quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dislexia: sinais de alerta e dicas para facilitar a vida do aluno

Na disciplina PSD - Pedagogia Diferencial, a professora Patrícia Henrique está nos ensinando sobre Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem. Na procura de mais informações sobre os temas, e para fixação de conteúdo, segue um texto sobre dislexia (adaptado), da Revista Nova Escola. 



Caso seu aluno tenha dificuldades para ler e escrever e não consegue copiar ou memorizar o que você acabou de falar, talvez seja disléxico. Mas, com alguns cuidados simples, você pode ajudá-lo a se sair tão bem como os colegas. Esse transtorno de aprendizagem, hereditário e sem cura, atinge uma a cada cinco crianças, mas pode ser melhorado em até 80% desde que diagnosticado e tratado de forma adequada.

O cuidado na avaliação é prioridade, uma vez que a existência de uma ou duas características não significa que a criança tenha esse transtorno.


Cada criança requer uma estratégia diferente. Os professores que conseguem suspeitar dos sintomas e sugerir um encaminhamento clínico para a criança precisam ir além. O problema pede que eles se dediquem muito ao aluno em sala de aula ao longo do tratamento - que envolve em partes iguais a escola, a família e profissionais de saúde. Estudantes comprovadamente disléxicos não conseguem decorar coisas nem ler ou escrever textos longos, mas têm inteligência acima da média, apesar de aparentar o contrário. Os professores descobrem isso assim que começam a olhar para eles com mais atenção. O aluno tem que saber que é disléxico para que se utilize os instrumentos necessários para ajudá-lo.

Cabe ao professor recorrer a diversas atividades e técnicas de ensino e descobrir qual delas melhor se adapta a cada estudante e a cada situação.


Autoestima elevada ajuda no tratamento. Pouco adianta utilizar diferentes recursos pedagógicos se o estudante está com a autoestima abalada. A primeira tarefa do professor, portanto, é resgatar a autoconfiança do aluno, descobrindo suas habilidades para que possa acreditar em si mesmo ao se destacar em outras áreas, como as artes e os esportes.

Fonte: Revista Nova Escola, dezembro de 2005. 
Págs. 60 a 62. Texto Adaptado

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