sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo... e uma mensagem: Três dias para ver!




Muitas vezes não percebemos o quanto somos contemplados.
Contemplados pelos nossos dons, nossa família, nossos amigos. NOSSA VIDA!

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TRÊS DIAS PARA VER
                    Helen Keller
O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
(...) De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles veem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi a resposta.
Como é possível, pensei? Caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro.
Consegue-se ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer à pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver e perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo e a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos?
Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta.
À tarde, daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado, o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Visitaria os museus. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem!
Tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
A noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso.

Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, no terceiro dia, passaria no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia a dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando por uma avenida, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores.
Dou um giro pela cidade - vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àquele que vê: use seus olhos como se amanhã fosse perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.
Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã não pudesse mais ouvir. Toque cada objeto como se amanhã perdesse o tato. Sinta o perfume das flores, saboreie cada bocado, como se amanhã não mais sentisse aromas nem gostos.
Use ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhe revela pelos vários meios de contato fornecidos pelas pessoas, pela natureza.
Comemore a vida!

Texto Adaptado.Aula de Braille da Prof. Juliany.



 
É tempo de renovar nosso privilégio de viver.
E de enxergar pelas “janelas da alma”.
um ‘Novo Ano’ inesquecível!


As pessoas complicam muito as coisas


"As pessoas complicam muito as coisas, ainda mais quando querem algo.
Saudade? Ligue.
Quer encontrar? Convide.
Quer compreensão? Explique-se.
Dúvidas? Pergunte.
Não gostou? Fale.
Gostou? Fale mais.
Tá com vontade? Faça.
Quer algo? Pedir é a melhor maneira de começar a merecer.
Se o "não" você já tem, ao tentar só se corre o risco do "sim".
A vida é uma só!"

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Teatro da Dona Baratinha


Como encerramento do nosso estágio na educação especial, homenageamos 'nossas crianças' com o Teatro da Dona Baratinha.
Estavam presentes funcionários da Casa Mágica, os pais e mães das crianças, algumas parentes nossos (que trabalharam também, ora!) Sinal de que professor precisa sempre da compreensão e do apoio da família. Teve marido filmando, noivo fotografando, outro organizando e segurando a filhinha de colo...

Com vocês, a peça: Dona Baratinha.


Algumas fotos do evento













Como forma de agradecimento por nossa acolhida, um presente para Clarice, diretora da Casa Mágica. Ela merece!



Alunas de Pedagogia e família. Á direita da foto, nossa colega Flaviane, com seu noivo Paulinho. Que deram uma força tremenda!


No final, a satisfação de todos pela alegria das pessoas que estavam presentes. 
E uma  lição: se nos abrem uma porta, vale a pena reconhecer... e agradecer!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

I Festival de Paródias - Universo (Parte II)


Assistir às apresentações dos alunos (teatro, palestras, monografias etc.) é uma forma de adquirir experiência para a realização de futuros trabalhos acadêmicos, como bem definiu o comentário da aluna Elisa (1º Período) no KABUM!!!:




Mais um ano de trabalho cumprido!

Professoras e Alunas do 4º Período de Pedagogia
 
Fonte: 
Jornal KABUM!!! 33 - Ano V - da UNIVERSO-BH - Universidade Salgado de Oliveira (idealizado e elaborado pela professora Augusta Fernandes)

                                      

I Festival de Paródias - Universo (Parte I)


"No dia 14/11/12, as alunas do 4º Período realizaram O I Festival de Paródias – Universo.
 Paródia é uma imitação cômica de uma composição literária.
Foi um momento de muita alegria e descontração. Os grupos arrasaram nas paródias e, também nas interpretações."





O 2º grupo se baseou na música Sandra Rosa Madalena, de Sidney Magal: http://www.youtube.com/watch?v=xL6ZHzTvm3g
                     

EDUCAÇÃO: FUTURO DA NAÇÃO

Estava em casa assistindo a novela
E de repente me veio este clarão
Eu aqui sentada, os olhos fixos na tela
E o Brasil carente de educação.

REFRÃO
Quero ser pedagoga
na UNIVERSO formar
Praticar com orgulho
A missão de educar

Tenho aprendido, adquirido experiência
Sei os valores de ser um bom cidadão
Meu sonho agora é fazer a diferença
Contribuindo pro futuro da Nação
As presenças de alunos de outros períodos e de professoras foram incentivo e energia para nós.


Alunos e professoras prestigiando o I Festival de Paródias - Universo

Fonte: 
Jornal KABUM!!! 33 - Ano V - da UNIVERSO-BH - Universidade Salgado de Oliveira (idealizado e elaborado pela professora Augusta Fernandes)

                                                   Continua...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ju... não lhe dissemos...


Não dissemos para nossa competente e dedicada professora Juliany Sena (das disciplinas Estágio Supervisionado: Educação Especial, e Braille e Pedagogia Diferencial: Cegueira) que ela:
          nos fez ver e tratar o deficiente – qualquer que seja sua limitação – com a atenção e o respeito que  ele merece, como ser humano, como cidadão;
          nos fez entender o Braille, e até a ler e escrever... (e tudo isso em meio às nossas próprias desconfianças em nossa capacidade);
          nos ajudou a perceber o mundo de um portador de necessidades especiais de uma maneira humana e diferente.
Aprendemos que conviver com o deficiente é ‘tentar” ver pela perspectiva do outro. E, conscientes de sua limitação, procurar meios para fazê-lo feliz.
Aprendemos a exercitar a compreensão, pois na deficiência, pequenos avanços significarão um grande progresso.
Aprendemos a lidar com a frustração, pois nossos esforços nem sempre corresponderão ao que planejamos, mas é isso que nos fará exercitar nossa criatividade na busca de estratégias.

Como futuras pedagogas, será nossa tarefa ajudar um deficiente a participar de uma aula como qualquer criança, valendo-nos dos diferentes instrumentos que lhe permitirão descobrir o mundo. E, quando parecer difícil para ele, podemos sempre levar uma palavra de afeto, um abraço, a atenção e o carinho de seus colegas de sala de aula.
É emocionante como o deficiente percebe e agradece cada momento que lhe dedicamos.
Com certeza, saímos do 4º Período com um novo olhar, com um novo jeito de viver.

Ju,
Nós lhe agradecemos...
Turma do 4º Período de Pedagogia.

Estágio... um árduo, mas gratificante desafio!


Uma das experiências mais gratificantes e transformadoras que vivenciamos no curso de Pedagogia é, sem sombra de dúvida, o estágio.
Na Universo, temos diferentes estágios: em Educação Infantil; de 1º ao 5º ano; em Orientação Educacional, etc.
É uma oportunidade de refletir se realmente queremos nos especializar nessa profissão.
E são tantas as dúvidas e questionamentos! Quantas de nós chegarão ao final do curso?
Nessa experiência, temos comprovado que para ser professor é preciso ter disposição
É preciso ter a consciência de que educação de qualidade exigirá esforço e resistência a todo tipo de adversidade. E serão muitas!
Para ser professor é preciso ter coragem.

No estágio do 4º Período nosso estágio foi em Educação Especial.

Nem sempre o estagiário é bem recebido nos lugares em que solicita o estágio.
Encontramos, porém, em nosso caminho a Clarice, proprietária da "Casa Mágica Brincar, Crescer e Amar", no bairro Planalto. Um espaço para pessoas especiais, de todas as idades, com profissionais como fonoaudióloga, psicóloga, pedagoga, fisioterapeuta, entre outros.
Clarice não só abriu a porta da sua Casa Mágica, como nos mostrou a difícil realidade e a necessidade de amor dessas crianças, e nos ensinou a valorizar cada conquista de aprendizagem.

Abaixo, registramos fotos de algumas experiências que vivenciamos.




Ao centro, Clarice, proprietária da Casa Mágica

Atividade desenvolvida com os alunos especiais

Festa na Casa Mágica. A aluna de Pedagogia Sara com a simpática Patrícia


"Na vida, há essas pequenas pedras preciosas, que desafiaram os caminhos do mundo, pois podiam olhá-lo com olhos diferentes. Seu pensamento era distinto e nem todos os entendiam. Eles enfrentaram oposição e, ainda assim, venceram, e o mundo ficou maravilhado."


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Feliz Natal!



Que neste Natal, e em todos os dias do novo ano, a missão de educar seja fortalecida.
Cada um fazendo a sua parte, o melhor que puder!
Porque a educação para o amor é o caminho,
É a esperança de um mundo justo e melhor.
Abraços de Feliz Natal,
Pedagogia - 4º Período

Mural de Natal, na Universo, confeccionado pela nossa colega Luciléia Neves

“Gestão, Publicidade, Marketing e Branding” - Palestrante: Flávio Tófani


No dia 21/11/12, *Flávio Tófani – o "Tio Flávio" – foi o palestrante convidado do Colégio Instituto Itapoã para falar sobre gestão. 

Flávio Tófani durante a Palestra

Segue abaixo, algumas anotações da palestra, em uma 'tentativa' de expor um assunto tão importante.

                       Gestão, Publicidade, Marketing e Branding

Segundo o palestrante, é no final do ano que as instituições de ensino investem pesado na publicidade para manter ou conquistar clientes. Basta andar pelas ruas, nos meses que antecedem matrículas, para nos depararmos com todo tipo de propaganda: panfletos, outdoors, TV, rádio, jornais etc.
Deve-se ressaltar, no entanto, que a campanha da matrícula é feita desde o primeiro dia de registro da instituição como escola e deve ser aprimorada ao longo dos anos por meio de seu funcionamento: no bom trabalho e conscientização de seus professores e funcionários; da satisfação dos alunos e dos pais, dos possíveis alunos; dos serviços prestados à comunidade; do cuidado com a imagem que pode ser divulgada nos meios de comunicação etc.
O gestor deve trabalhar durante todo o ano, cuidando para que sua marca não fique ‘suja’, pesada.
A empresa precisa ser forte por dentro para não se fragmentar lá fora.
Há necessidade de se pensar também: qual é o público com que a escola vai trabalhar e como vai trabalhar esse público, pois é ele que vai criar e formar a concepção da escola.
Sobre a gestão de marcas, também denominada branding, Flávio Tófani faz uma diferenciação. A logomarca (representação gráfica, logotipo) representa apenas uma das manifestações da marca.
Marca de uma empresa é o que o cliente pensa, sente e diz sobre seu produto.
Outras manifestações da marca ocorrem:
    no bom currículo oferecido;
    na qualidade dos professores;
    no contato face a face com os clientes, e isso inclui aluno, professor, etc.;
   na estrutura física. Vale ressaltar que, quando os pais vão conhecer a escola, a maioria pede para olhar os banheiros, servindo como base para análise da gestão;
    nas festas da escola;
    nas redes digitais como site, facebook, twiter; entre outros.

Questionar sempre: como trabalhar os valores da nossa marca em todos os pontos de contato? Como mudar? Como evoluir?
É valer-se da experiência adquirida – pelos erros e acertos – e não se acomodar. É perceber e aplicar com coerência as mudanças, as evoluções, conscientizando-se de que sempre há espaço para aprender.

Qual é o mercado dos tempos atuais?

Um dos objetivos dos PCN’s (Planos Curriculares Nacionais) de História, é que o aluno de hoje deve “conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.”
Pois é, hoje em dia não há aluno padrão, nem família padrão. Há diferentes grupos sociais. Promove-se a inclusão de alunos deficientes ou com dificuldades de aprendizagem; de pais homossexuais etc. Isso envolve custo e, principalmente, mudança de conceitos.
Segundo Flávio Táfani, antes de se fazer publicidade, há necessidade de se definir os objetivos da sua escola. Mais que divulgá-la (marketing), faz-se necessário gerir a sua marca (branding).
A gestão de marcas se faz pela definição de dois processos:
1º) identidade (quem eu sou?)
2º) posicionamento (como me coloco para o mercado:o que faço, o que não faço?).

       Há uma frase do poeta Duran que diz: “Nenhuma civilização pode ser conquistada, desde que não se tenha destruído por dentro.”
Se a escola divulga para todos os seus pontos de contato que é sustentável ou inovadora, mas não aplica no próprio ambiente estará se valendo de uma falsa ‘maquiagem’ e será desmascarada.
Definir a identidade da empresa é se posicionar, é oferecer ao cliente a verdade, a transparência do seu trabalho.
Nenhuma escola pode ser derrubada, desde que não se tenha perdido por dentro.
Estabelecida a identidade, o corpo docente e os funcionários estarão conscientes de seu papel, sabendo o que é esperado que façam.

Como me veem no mercado?

A escola oferece seus serviços e se posiciona, sugerindo ao mercado como ela é. Mas ao se projetar para o mercado, como o consumidor – com distintos valores e preferências – verá a empresa?
É preciso cuidar da imagem que é representada pelas impressões, posições, sentimentos que as pessoas de fora têm em relação ao produto oferecido.
Na história da Roma Antiga, Pompéia - mulher do Imperador Júlio César – era suspeita de traição. Foram feitas várias pesquisas na época e nenhuma prova foi encontrada. Descobriram que Pompéia não havia traído o imperador. Ao ser informado que sua esposa estava sendo caluniada, César disse uma frase célebre que pode ser aplicada em gestão: “Não basta à mulher de César ser honesta, ela também tem que parecer honesta.”
Não basta a escola ser boa, é preciso que ela também pareça ser boa.

Repetindo: é ser forte por dentro para não se fragmentar lá fora.


"Que maravilha é ninguém precisar esperar um único momento 
para melhorar o mundo."
Anne Frank

* Flávio Tófani/ Tio Flávio
Graduado em Comunicação Social, Especialista em Gerenciamento de Pequenas e Médias Empresas, Especialista em Marketing e Mestre em Engenharia da Produção.
Palestrante, consultor de empresas, além de coordenador e professor em programas de pós-graduação em diversas Instituições de Ensino Superior do Brasil.
Coordena o curso de pós-graduação em Gestão de Marcas da PUC-Minas.
Cocriador da agenda FazIdeia, do Field Work Group e do Master Class.
Criador do projeto Tio Flávio Cultural, que tem como propósitos disseminar novas ideias no mercado e promover o intercâmbio de experiências profissionais.


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o#A_Era_do_Processamento_de_Dados

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sobre Marketing Pessoal (Parte 2)



Nas aulas da professora Alexandra Terrinha, disciplina Práxis Educativa: Orientação Educacional, aprendemos que Marketing Pessoal é o conjunto de características e qualidades que fazem com que o profissional mantenha a empregabilidade no mercado de trabalho. 
É um meio de divulgar sua imagem diante das oportunidades que surgem para que os outros possam integrá-lo em seus planos.

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Segundo Max Gehringer:
 
Marketing é o conjunto de ferramentas que uma empresa usa para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados.

Marketing pessoal é quando o profissional utiliza ferramentas (atitudes e habilidades) para que seja conhecido, apreciado e valorizado em benefício da própria carreira.

Essa avaliação passou a ser utilizada no mercado de trabalho, devido à igualdade entre os níveis dos candidatos.
É a habilidade que o funcionário tem de ‘aparecer’ sem ser chato. E de conseguir a simpatia da chefia sem ser ‘puxa-saco’.
Como um garçom, é estar atento ao movimento e necessidade do setor em que atua, agindo com discrição, sem ser inconveniente e, principalmente, respeitando o colega.

10 Mandamentos do Marketing Pessoal 

Max Gehringer

 
1.      Liderança (é o profissional considerado como formador de opinião).
2.      Confiança (é tido em bom conceito, inspira crédito).
3.      Visão (é aquele que entende o que está fazendo e porquê, sugerindo melhorias, ainda que pequenas).
4.      Espírito de Equipe (oferece ajuda aos colegas, mesmo sem ser solicitado).
5.      Maturidade (sabe solucionar conflitos, sem provocar mais conflitos).
6.      Integridade (é fazer o seu trabalho, sem prejudicar ninguém. Não ser excessivamente ambicioso e atropelar quem aparece pela frente).
7.      Visibilidade  (é ser o primeiro a levantar a mão, quando o chefe precisa de um voluntário para executar a tarefa).
8.      Empatia (é saber elogiar o trabalho do colega e reconhecer o mérito dos outros).
9.      Otimismo (capaz de entender que a pressão do trabalho nos leva a imaginar que as coisas são piores do que realmente são).
10. Paciência (uma das principais virtudes no mercado de trabalho).




 
Nada adiantará ao funcionário ter todas essas qualidades se não consegue fazer aquilo que é pago para fazer: dar bons resultados e em curto prazo.
Numa empresa séria, quem tem marketing pessoal sempre recebe apoio da chefia e dos colegas. 
Em uma empresa medíocre, a mesma pessoa pode ser vista como uma ameaça. 
Num caso assim, não adianta mudar a empresa, é mais sábio mudar de empresa.
  
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=uM8xEcX4Fv4

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Marketing Pessoal - Como me veem... Como eu sou! (Parte 1)



Ao longo do 4º período tivemos a oportunidade de participar de alguns momentos e eventos sobre "Marketing Pessoal".
Muito se falou sobre a importância e a necessidade de se ter uma boa imagem para a sociedade e para o  mercado de trabalho.

Realmente, é importante ter uma boa imagem pessoal.
Realmente, é importante deixar as portas abertas para boas relações pessoais e profissionais, e – principalmente – para boas amizades.

Vale ressaltar, no entanto, a importância de se fazer a autocrítica durante todo o processo dessa construção.
Algumas pessoas se preocupam tanto com a imagem do outro que se esquecem de examinar a autenticidade de suas próprias atitudes. Preocupam-se tanto em analisar, em julgar, em criticar o outro que se esquecem de SER.
As redes sociais são um triste exemplo disso. É mais fácil julgar o outro, ver - e compartilhar - os defeitos do outro a formar conceitos de si mesmo, de sua própria imagem.
      Mais que se mostrar para a outra pessoa é necessário ser crítico e autêntico para si mesmo. Pois é... o mais difícil é enxergar a si.
Tão importante quanto a ‘imagem’ que as pessoas têm de você,  – talvez até mais importante - é como está a sua consciência em relação às atitudes que tem tomado no dia a dia.  A boa imagem é aquela que se forma de dentro para fora.
É manter sua opinião e ética sem se deixar influenciar por julgamentos alheios, mas sabendo identificar as críticas sinceras e construtivas, consciente de que – embora difícil – sempre é possível mudar... e melhorar!
É saber que buscou fazer o seu melhor sem prejudicar ninguém.
      Formar uma imagem pessoal é ser verdadeiro, primeiramente, com você.

É esse o papel do Pedagogo. Mostrar a seu aluno que a sociedade sempre lhe cobrará muito, julgará muito e oferecerá pouco. Ensiná-lo que deve construir seu marketing pessoal com base na verdade, valendo-se de sua própria consciência, atitude e criticidade – e não pela opinião dos outros. E, ao reconhecer seus erros, suas fraquezas, ter a humildade para se desculpar e refazer o caminho sempre que necessário.

J.A.L. Gomes - Aluna do 4º Período de Pedagogia.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O fim da educação - Olavo Bilac


 

O fim da educação não é preparar eruditos frios, nem sábios secos, nem ideólogos impassíveis, indiferentes às lutas sociais: é preparar homens de pensamento e ação, a um tempo compassivos e enérgicos, corajosos e hábeis, capazes de empregar valiosamente em proveito da coletividade todas as forças vivas da sua alma e todo o arsenal de conhecimentos de que os apercebeu o estudo.” 

 

                                  Olavo Bilac

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Palestra - Lucília Panisset: Atualização em Neurociências e Educação - 2ª PARTE


No dia 27 de outubro de 2012, de 9h00 às 12h00, realizou-se no Colégio Instituto Itapoã a “Palestra de Atualização em Neurociências e Educação”, com a professora e doutora Lucília Panisset.
A palestra foi oferecida pela direção da escola aos professores, funcionários e pais a fim de orientá-los quanto às dificuldades e transtornos que as crianças podem apresentar no ambiente escolar, considerando que os julgamentos que fazemos às atitudes que elas têm, podem ser resultantes de transtornos ou de dificuldades de aprendizagem. 
Muito do que estudamos no curso de Pedagogia foi abordado nessa palestra, mais ainda a nossa responsabilidade e compromisso do que se espera do novo - e comprometido - professor em sala de aula.

Nessa 2ª Parte da palestra, Lucília Panisset se refere a alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem ou transtornos cerebrais. Muitas vezes, são julgados como preguiçosos, levados, desobedientes, mas há exceções - e não são poucas.
Como foi dito, na 1ª parte, um aluno que fecha o olho ou não fica atento durante a explicação, pode ser uma crise epilética. Não é que ele está ‘viajando na maionese’.
Cabe ao professor, portanto, observar seus alunos e ACREDITAR. Acreditar que o aluno pode ter dificuldade ou um transtorno. E acreditar, principalmente, que este mesmo aluno poderá desenvolver habilidades e competências, e muito bem, se tiver compreensão dos envolvidos, acompanhamento e orientação adequados.
Prova disso? A competente palestrante, professora e doutora -  Lucília Panisset - tem TDAH.
                                                
                                            2ª PARTE 

Segundo a palestrante, com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre os distúrbios ou transtornos de aprendizagem.
No que se refere aos distúrbios e transtornos, mais que uma proposta escolar, a inclusão deve ser uma proposta social. Como a roupa tamanho único, ensino tamanho único também não serve para todos.
Princípio norteador: reconhecer as potencialidades e identificar o que os alunos SABEM e PODEM FAZER, para – posteriormente – verificar quais são os seus limites.
O aluno que tem transtornos de comportamento, como a TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção  e Hiperatividade) apresenta uma disfunção frontal, falha na atenção seletiva, na entrada do estímulo. Não é falta de atenção, ele tem atenção variada, não consegue focar.

Considerando o slide abaixo, você considera fator positivo um aluno ter um cérebro tão acelerado e ter que focar sua atenção APENAS no que o professor está falando?

          Slide utilizado por Lucília Panisset, comparando os movimentos cerebrais de um aluno com TDAH a um furacão
 O distúrbio de linguagem (como a dislexia) é uma disfunção que atinge a região parietal do cérebro. O aluno não consegue focar a atenção durante muito tempo. Ou seja, terá dificuldade para ler – e entender - uma folha inteira.
Michael Phelps, recordista olímpico de natação, durante uma entrevista revelou que na escola sempre lhe disseram que nunca seria bem sucedido na vida. Mais de 50% dos empregados da NASA são disléxicos (motivo: tem altas habilidades para a solução de problemas, excelente consciência espacial e de 3D).
O disléxico tem mais desenvolvida a área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimensões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas.
Às vezes, pode ser que os problemas não estejam na região frontal nem na parietal, mas sim, na região occipital, identificada como Síndrome de Irlen, ocorrendo implicações na leitura, escrita, compreensão e comportamento.

Por meio de slides, Lucília Panisset apresentou algumas estratégias que podem ser utilizadas na escola e dentro da sala de aula:





“Cada pessoa deve ser compreendida como um milagre suficiente 
para não ter que ser comparada com ninguém, 
a não ser consigo mesma.”    
Roberto Crema 

Essa palestra nos permitiu compreender que grande parte dos alunos não aprende porque não quer, mas porque não consegue, seja por fatores ambientais, emocionais ou causados por disfunções cerebrais.  Que os alunos sofrem com isso e que o bom professor deve buscar conhecimento para entender onde está o problema.

      O valor da qualidade de vida do aluno deve ser maior do que o valor dado às notas ou ao boletim.

Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=e-yPySPF5zY
http://educacao.uol.com.br/planos-aula/fundamental/ciencias-nosso-cerebro-e-os-cinco-sentidos.jhtm