terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Você é Insubstituível

                             A SOMA DOS TALENTOS

 SE A NOTA DISSESSE:
“NÃO É UMA NOTA QUE FAZ UMA MÚSICA.”
… NÃO HAVERIA SINFONIA.
SE A PALAVRA DISSESSE:
“NÃO É UMA PALAVRA QUE PODE FAZER UMA PÁGINA.”
… NÃO HAVERIA LIVRO.
SE A PEDRA DISSESSE:
“NÃO É UMA PEDRA QUE PODE MONTAR UMA PAREDE.”
…NÃO HAVERIA CASA.
SE A GOTA DISSESSE:
“NÃO É UMA GOTA DE ÁGUA QUE FAZ O RIO.”
…NÃO HAVERIA O OCEANO.
SE O GRÃO DE TRIGO DISSESSE:
“NÃO É O GRÃO QUE PODE SEMEAR O CAMPO.”
…NÃO HAVERIA COLHEITA.
SE O HOMEM DISSESSE:
“NÃO É UM GESTO DE AMOR QUE PODE SALVAR A HUMANIDADE.”
JAMAIS HAVERIA JUSTIÇA E PAZ, DIGNIDADE E FELICIDADE NA TERRA DOS HOMENS.

COMO A SINFONIA PRECISA DE CADA NOTA,
COMO O LIVRO PRECISA DE CADA PALAVRA,
COMO A CASA PRECISA DE CADA PEDRA,
COMO A COLHEITA PRECISA DE CADA GRÃO DE TRIGO,
A HUMANIDADE INTEIRA PRECISA DE TI,
ONDE ESTIVERES, ÚNICO 
E, 
PORTANTO, 
INSUBSTITUÍVEL.
     

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo... e uma mensagem: Três dias para ver!




Muitas vezes não percebemos o quanto somos contemplados.
Contemplados pelos nossos dons, nossa família, nossos amigos. NOSSA VIDA!

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TRÊS DIAS PARA VER
                    Helen Keller
O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
(...) De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles veem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi a resposta.
Como é possível, pensei? Caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro.
Consegue-se ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer à pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver e perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo e a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos?
Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta.
À tarde, daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado, o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Visitaria os museus. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem!
Tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
A noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso.

Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, no terceiro dia, passaria no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia a dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando por uma avenida, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores.
Dou um giro pela cidade - vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àquele que vê: use seus olhos como se amanhã fosse perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.
Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã não pudesse mais ouvir. Toque cada objeto como se amanhã perdesse o tato. Sinta o perfume das flores, saboreie cada bocado, como se amanhã não mais sentisse aromas nem gostos.
Use ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhe revela pelos vários meios de contato fornecidos pelas pessoas, pela natureza.
Comemore a vida!

Texto Adaptado.Aula de Braille da Prof. Juliany.



 
É tempo de renovar nosso privilégio de viver.
E de enxergar pelas “janelas da alma”.
um ‘Novo Ano’ inesquecível!


As pessoas complicam muito as coisas


"As pessoas complicam muito as coisas, ainda mais quando querem algo.
Saudade? Ligue.
Quer encontrar? Convide.
Quer compreensão? Explique-se.
Dúvidas? Pergunte.
Não gostou? Fale.
Gostou? Fale mais.
Tá com vontade? Faça.
Quer algo? Pedir é a melhor maneira de começar a merecer.
Se o "não" você já tem, ao tentar só se corre o risco do "sim".
A vida é uma só!"

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Teatro da Dona Baratinha


Como encerramento do nosso estágio na educação especial, homenageamos 'nossas crianças' com o Teatro da Dona Baratinha.
Estavam presentes funcionários da Casa Mágica, os pais e mães das crianças, algumas parentes nossos (que trabalharam também, ora!) Sinal de que professor precisa sempre da compreensão e do apoio da família. Teve marido filmando, noivo fotografando, outro organizando e segurando a filhinha de colo...

Com vocês, a peça: Dona Baratinha.


Algumas fotos do evento













Como forma de agradecimento por nossa acolhida, um presente para Clarice, diretora da Casa Mágica. Ela merece!



Alunas de Pedagogia e família. Á direita da foto, nossa colega Flaviane, com seu noivo Paulinho. Que deram uma força tremenda!


No final, a satisfação de todos pela alegria das pessoas que estavam presentes. 
E uma  lição: se nos abrem uma porta, vale a pena reconhecer... e agradecer!