Não dissemos para nossa competente e dedicada professora
Juliany Sena (das disciplinas Estágio Supervisionado: Educação Especial, e
Braille e Pedagogia Diferencial: Cegueira) que ela:
▪
nos fez ver e tratar o deficiente – qualquer que seja
sua limitação – com a atenção e o respeito que ele merece, como ser humano,
como cidadão;
▪
nos fez entender o Braille, e até a ler e escrever...
(e tudo isso em meio às nossas próprias desconfianças em nossa capacidade);
▪
nos ajudou a perceber o mundo de um portador de
necessidades especiais de uma maneira humana e diferente.
Aprendemos que conviver com o deficiente é ‘tentar” ver pela
perspectiva do outro. E, conscientes de sua limitação, procurar meios para
fazê-lo feliz.
Aprendemos a exercitar a compreensão, pois na deficiência,
pequenos avanços significarão um grande progresso.
Aprendemos a lidar com a frustração, pois nossos esforços
nem sempre corresponderão ao que planejamos, mas é isso que nos fará exercitar
nossa criatividade na busca de estratégias.
Como futuras pedagogas, será nossa tarefa ajudar um deficiente a participar de uma aula como qualquer criança, valendo-nos dos diferentes instrumentos que lhe permitirão descobrir o mundo. E, quando parecer difícil para ele, podemos sempre levar uma palavra de afeto, um abraço, a atenção e o carinho de seus colegas de sala de aula.
É emocionante como o deficiente percebe e agradece cada
momento que lhe dedicamos.
Com certeza, saímos do 4º Período com um novo olhar, com um
novo jeito de viver.
Ju,
Nós lhe agradecemos...
Turma do 4º Período de Pedagogia.
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