quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O cérebro e a aprendizagem



Em nossas aulas de Seminário Integrador, com a professora Luciana Gáudio, estamos estudamos sobre o funcionamento do nosso corpo e sua relação com a aprendizagem. Isso nos possibilitará entender como ocorre a assimilação do conhecimento, ou elaborar hipóteses para as dificuldades de aprendizagem, a fim de desenvolver as potencialidades de nossos alunos.

 O Cérebro

"Eu penso, logo existo."

O cérebro é o ponto mais alto da evolução e sede de todo pensamento e consciência.
Quatorze milhões de células interligadas numa rede de complexidade quase infinita, nos permitem aprender desde o momento em que nascemos. 


  Além de controlar todos os nossos movimentos, também nos permite pensar em símbolos abstratos como a linguagem e a matemática e acumular conhecimento de geração a geração.
É o único órgão consciente de sua própria existência. Além de aglutinar inteligência, é por ele que utilizamos nossos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.
Essa massa rugosa constitui a máquina mais genial do corpo, capaz de nos dar criatividade e presença de espírito.
O segredo do cérebro está em seus bilhões de células nervosas.  Quando você está pensando, sinais elétricos passam de uma célula a outra dentro de sua cabeça. É como as correntes elétricas que viajam entre os minúsculos circuitos de um chip de computador, durante um cálculo.
Assim como as máquinas, as células nervosas requerem um generoso suprimento de energia. O oxigênio e o açúcar são os combustíveis do cérebro. O suprimento contínuo de sangue é essencial, pois os nervos morrem rapidamente quando estão sem oxigênio. Após poucos segundos de fluxo interrompido algumas células começam a se desligar, podendo haver perda de  consciência. Se não socorridos a tempo, pode-se chegar a um derrame cerebral.
Assim como a máquina, a central nervosa é ligada a uma rede mais ampla e funciona com cargas elétricas, mas o circuito do cérebro é bem mais complexo. Há muitos hiatos que os sinais devem saltar, resultando em rotas alternativas. As células nervosas vivas podem se conectar às células vizinhas, criando novos caminhos – o que não acontece com a rota programada das correntes elétricas do computador.
O sistema nervoso é uma das primeiras partes que se formam no corpo. Durante os primeiros quatro meses no útero, o cérebro do bebê produz todas as células nervosas que o acompanharão durante toda a vida. Cinco meses antes do nascimento, quatorze milhões de células cerebrais estão a postos. 
Ao nascer, no entanto, ainda faltam conexões vitais entre elas. O cérebro de um recém-nascido ainda tem um longo caminho até atingir seu completo potencial. A rede do cérebro só é moldada pela experiência, na medida em que pais e professores transmitem milhares de anos de conhecimento acumulados. 


A rede de conexões em expansão faz o cérebro crescer rapidamente. Ele recebe impressões do mundo por meio dos olhos e ouvidos, das mãos e dos pés e começa a coordenar o novo corpo. Pela repetição dos acertos, uma criança aprende a coordenação entre os olhos e as mãos, desenvolve a habilidade de se equilibrar sobre duas pernas e aprende algo complicado como a linguagem. Com dois anos, uma criança pode falar duas mil palavras.

                    Comunicação no Sistema Nervoso

O sistema nervoso tem como principais células os neurônios, que devido ao processo de diferenciação celular, possui características anatômicas e fisiológicas capazes de promover a propagação de impulsos elétricos e químicos, importantes para a comunicação entre o sistema nervoso e demais regiões do corpo.



Texto Adaptado. 

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