Em nossas aulas de
Seminário Integrador, com a professora Luciana Gáudio, estamos estudamos sobre
o funcionamento do nosso corpo e sua relação com a aprendizagem. Isso nos
possibilitará entender como ocorre a assimilação do conhecimento, ou elaborar
hipóteses para as dificuldades de aprendizagem, a fim de desenvolver as
potencialidades de nossos alunos.
O Cérebro
"Eu penso, logo existo."
O cérebro é o ponto mais alto da evolução e sede de todo
pensamento e consciência.
Quatorze milhões de células interligadas
numa rede de complexidade quase infinita, nos permitem aprender desde o momento
em que nascemos.
Além de controlar todos os nossos movimentos, também nos
permite pensar em símbolos abstratos como a linguagem e a matemática e acumular
conhecimento de geração a geração.
É o único órgão consciente de sua própria existência. Além de aglutinar
inteligência, é por ele que utilizamos nossos sentidos: visão, audição, olfato,
paladar e tato.
Essa massa rugosa constitui a máquina
mais genial do corpo, capaz de nos dar criatividade e presença de espírito.
O segredo do cérebro está em seus bilhões
de células nervosas. Quando você está
pensando, sinais elétricos passam de uma célula a outra dentro de sua cabeça. É
como as correntes elétricas que viajam entre os minúsculos circuitos de um chip
de computador, durante um cálculo.
Assim como as máquinas, as células
nervosas requerem um generoso suprimento de energia. O oxigênio e o açúcar são
os combustíveis do cérebro. O suprimento contínuo de sangue é essencial, pois
os nervos morrem rapidamente quando estão sem oxigênio. Após poucos segundos de
fluxo interrompido algumas células começam a se desligar, podendo haver perda de
consciência. Se não socorridos a tempo,
pode-se chegar a um derrame cerebral.
Assim como a máquina, a central nervosa é
ligada a uma rede mais ampla e funciona com cargas elétricas, mas o circuito do
cérebro é bem mais complexo. Há muitos hiatos que os sinais devem saltar,
resultando em rotas alternativas. As células nervosas vivas podem se conectar às
células vizinhas, criando novos caminhos – o que não acontece com a rota
programada das correntes elétricas do computador.
O sistema nervoso é uma das primeiras
partes que se formam no corpo. Durante os primeiros quatro meses no útero, o
cérebro do bebê produz todas as células nervosas que o acompanharão durante
toda a vida. Cinco meses antes do nascimento, quatorze milhões de células
cerebrais estão a postos.
Ao nascer, no entanto, ainda faltam conexões vitais
entre elas. O cérebro de um recém-nascido ainda tem
um longo caminho até atingir seu completo potencial. A rede do cérebro só é
moldada pela experiência, na medida em que pais e professores transmitem
milhares de anos de conhecimento acumulados.
A rede de conexões em expansão faz o
cérebro crescer rapidamente. Ele recebe impressões do mundo por meio dos olhos
e ouvidos, das mãos e dos pés e começa a coordenar o novo corpo. Pela repetição
dos acertos, uma criança aprende a coordenação entre os olhos e as mãos,
desenvolve a habilidade de se equilibrar sobre duas pernas e aprende algo
complicado como a linguagem. Com dois anos, uma criança pode falar duas mil
palavras.
Comunicação no Sistema Nervoso
O sistema nervoso tem como principais células os neurônios,
que devido ao processo de diferenciação celular, possui características
anatômicas e fisiológicas capazes de promover a propagação
de impulsos elétricos e químicos, importantes para a comunicação
entre o sistema nervoso e demais regiões do corpo.
Texto Adaptado.