segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Palestra - Lucília Panisset: Atualização em Neurociências e Educação - 2ª PARTE


No dia 27 de outubro de 2012, de 9h00 às 12h00, realizou-se no Colégio Instituto Itapoã a “Palestra de Atualização em Neurociências e Educação”, com a professora e doutora Lucília Panisset.
A palestra foi oferecida pela direção da escola aos professores, funcionários e pais a fim de orientá-los quanto às dificuldades e transtornos que as crianças podem apresentar no ambiente escolar, considerando que os julgamentos que fazemos às atitudes que elas têm, podem ser resultantes de transtornos ou de dificuldades de aprendizagem. 
Muito do que estudamos no curso de Pedagogia foi abordado nessa palestra, mais ainda a nossa responsabilidade e compromisso do que se espera do novo - e comprometido - professor em sala de aula.

Nessa 2ª Parte da palestra, Lucília Panisset se refere a alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem ou transtornos cerebrais. Muitas vezes, são julgados como preguiçosos, levados, desobedientes, mas há exceções - e não são poucas.
Como foi dito, na 1ª parte, um aluno que fecha o olho ou não fica atento durante a explicação, pode ser uma crise epilética. Não é que ele está ‘viajando na maionese’.
Cabe ao professor, portanto, observar seus alunos e ACREDITAR. Acreditar que o aluno pode ter dificuldade ou um transtorno. E acreditar, principalmente, que este mesmo aluno poderá desenvolver habilidades e competências, e muito bem, se tiver compreensão dos envolvidos, acompanhamento e orientação adequados.
Prova disso? A competente palestrante, professora e doutora -  Lucília Panisset - tem TDAH.
                                                
                                            2ª PARTE 

Segundo a palestrante, com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre os distúrbios ou transtornos de aprendizagem.
No que se refere aos distúrbios e transtornos, mais que uma proposta escolar, a inclusão deve ser uma proposta social. Como a roupa tamanho único, ensino tamanho único também não serve para todos.
Princípio norteador: reconhecer as potencialidades e identificar o que os alunos SABEM e PODEM FAZER, para – posteriormente – verificar quais são os seus limites.
O aluno que tem transtornos de comportamento, como a TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção  e Hiperatividade) apresenta uma disfunção frontal, falha na atenção seletiva, na entrada do estímulo. Não é falta de atenção, ele tem atenção variada, não consegue focar.

Considerando o slide abaixo, você considera fator positivo um aluno ter um cérebro tão acelerado e ter que focar sua atenção APENAS no que o professor está falando?

          Slide utilizado por Lucília Panisset, comparando os movimentos cerebrais de um aluno com TDAH a um furacão
 O distúrbio de linguagem (como a dislexia) é uma disfunção que atinge a região parietal do cérebro. O aluno não consegue focar a atenção durante muito tempo. Ou seja, terá dificuldade para ler – e entender - uma folha inteira.
Michael Phelps, recordista olímpico de natação, durante uma entrevista revelou que na escola sempre lhe disseram que nunca seria bem sucedido na vida. Mais de 50% dos empregados da NASA são disléxicos (motivo: tem altas habilidades para a solução de problemas, excelente consciência espacial e de 3D).
O disléxico tem mais desenvolvida a área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimensões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas.
Às vezes, pode ser que os problemas não estejam na região frontal nem na parietal, mas sim, na região occipital, identificada como Síndrome de Irlen, ocorrendo implicações na leitura, escrita, compreensão e comportamento.

Por meio de slides, Lucília Panisset apresentou algumas estratégias que podem ser utilizadas na escola e dentro da sala de aula:





“Cada pessoa deve ser compreendida como um milagre suficiente 
para não ter que ser comparada com ninguém, 
a não ser consigo mesma.”    
Roberto Crema 

Essa palestra nos permitiu compreender que grande parte dos alunos não aprende porque não quer, mas porque não consegue, seja por fatores ambientais, emocionais ou causados por disfunções cerebrais.  Que os alunos sofrem com isso e que o bom professor deve buscar conhecimento para entender onde está o problema.

      O valor da qualidade de vida do aluno deve ser maior do que o valor dado às notas ou ao boletim.

Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=e-yPySPF5zY
http://educacao.uol.com.br/planos-aula/fundamental/ciencias-nosso-cerebro-e-os-cinco-sentidos.jhtm

Palestra - Lucília Panisset: Atualização em Neurociências e Educação - 1ª Parte



No dia 27 de outubro de 2012, de 9h00 às 12h00, realizou-se no Colégio Instituto Itapoã a “Palestra de Atualização em Neurociências e Educação”, com a professora e doutora Lucília Panisset.

Slide da Palestra de Atualização em Neurociências e Educação

A palestra foi oferecida pela direção da escola aos professores, funcionários e pais a fim de orientá-los quanto às dificuldades e transtornos que as crianças podem ter ou apresentar no ambiente escolar, considerando que os julgamentos que fazemos às atitudes que elas têm, podem ser resultantes de transtornos ou de dificuldades de aprendizagem.
Ser professor é entender como é o processo da aprendizagem, é deixar de dar aula para o aluno e dar aula com o aluno, ajudando-o a encontrar estratégias que estimulem e incentivem a sua aprendizagem. É ser feliz para fazê-lo feliz, pois sem emoção ninguém aprende. 


Slide da Palestra de Atualização em Neurociências e Educação

1ª PARTE 

De início, Lucília chamou a atenção para o texto da LDBEN (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) em que as palavras cuidar, acolher, ajudar, orientar, entre outras, são frequentes e precisam ser colocadas em prática no ambiente educacional.
Em tempos antigos, por exemplo, se um aluno perguntasse: “Professor, o que é diálise?” a resposta seria: “Estamos estudando sobre o aparelho respiratório. O que você está querendo saber será estudado no próximo capítulo.”
Nos tempos atuais, porém, sabemos que o professor deve valorizar a pergunta do aluno. A dúvida que ele tem, naquele momento, é que tem importância para ele. O professor deve aproveitar as oportunidades que surgem para ajudá-lo a construir o conhecimento. Ser um profissional principalmente da escuta e não somente da fala (que é o fonoaudiólogo).
A palestrante apontou também as mudanças ocorridas no mundo e na educação. Manchetes de jornal como “Comer um pouco de chocolate todo dia ajuda a emagrecer” ou “Pipoca é mais saudável do que frutas e vegetais” foram apresentadas, comprovando a mudança de paradigmas.
A Xuxa ficou morena; Lady Gaga substituiu algumas louras famosas; disquete foi substituído por CD e posteriormente por PenDrive, Iphone, etc. O futebol que era jogado em campo de terra, hoje em dia foi substituído por vídeo-games, e os ‘jogadores’ ficam sentados no sofá.
Enquanto o aluno está na idade da MÍDIA, a escola está na idade MÉDIA. O professor não deve transparecer dificuldade, resistência ou desconhecimento no que se refere à tecnologia, pois perderá credibilidade perante os alunos.
Os alunos de hoje provam sua competência sendo ambidestros enquanto operam um Iphone, por exemplo, mas erram nos ditados dados na sala de aula. Deve-se ter a consciência de que a fala é natural. A leitura e a escrita são artificiais. Dominá-los, portanto, não é tarefa fácil.
É preciso ressignificar o papel da escola. Alunos desistem de si, porque desistimos deles primeiro. O caminho é conhecer-se e reconhecer os alunos como seres biopsicossociais.
Dados e informações são transmitidos, o conhecimento, no entanto, é construído por meio de redes e ligações neuronais. De nada adianta o aluno decorar datas. O professor deve criar conexões.
Faz parte da educação de qualidade o uso de desafios, estimular a curiosidade etc. O professor deve ser um observador das crianças. Como exemplo, um aluno que fecha o olho ou não fica atento durante a explicação, pode ser uma crise epilética. Não é que ele ‘viaja na maionese’.
É considerado pela palestrante um crime contra a humanidade, forçar a criança a ler e escrever aos 5, 6 anos de idade.
O aspecto fisiológico (fome, sede, calor, etc.) é mais importante para a criança do que a aula que está sendo dada. Se o aluno usa como desculpa para sair de sala a vontade de ir ao banheiro, por exemplo, é hora do professor repensar sua aula.
Trabalhar o lado direito do cérebro (lúdico, artes, jogos, dinâmicas, músicas, vídeos, debates etc.) e depois o lado esquerdo (armazenamento do cérebro, compreensão).
Nada é mais rico em aprendizagem do que o erro. O que se aprende por ensaio e erro é aprendizagem para toda a vida. Deve ser usado como uma ferramenta para se entender o que não foi compreendido. Não tirar ‘pontinhos’ por que o aluno errou. Cabe à escola ensinar o aluno a não errar.
Não é de controle do professor o que está dentro da cabeça do aluno.  A nossa mente: mente. Embora não seja regra, às vezes não é – como pode parecer – que o aluno não está fazendo a sua parte.  Pode estar fazendo o que se espera dele, mas o cérebro não responde.
Fracasso escolar, agressividade e indisciplina são sintomas que devem ser observados pelo professor. A dificuldade de aprendizagem não está no aluno, mas na escola.
Que a escola se instrumentalize para oferecer ao aluno condições de aprendizagem. Escola não existe apenas para o bom aluno. O bom aluno aprende sozinho, com bom professor ou apesar de algum professor.
Quanto aos problemas na aprendizagem, as principais causas são: socioeconômicas; intelectuais; orgânicas (cérebro, funcionalidade-processamento, transtornos, distúrbios); emocionais; pedagógicas (dificuldades escolares e da escola).
Aos 13, 14 anos de idade, aproximadamente, o cérebro do adolescente passa por uma formatação, um ‘upgrade’, fechando algumas janelas, que não comprometerão a sobrevivência (em torno de 20% do que era utilizado). Isso afeta o reconhecimento da linguagem facial e corporal. Essa fase será revertida por volta dos 18 ou 19 anos. Em vista disso, o tempo e espaço do professor não é o tempo e o espaço do adolescente. O professor deve falar e mostrar, diretamente, o que se espera do aluno.


Essa palestra nos permitiu compreender que grande parte dos alunos não aprende porque "não quer", mas porque não consegue, seja por fatores ambientais, emocionais ou causados por disfunções cerebrais.  Que os alunos sofrem com isso e que o bom professor deve buscar conhecimento para entender onde está o problema e quais estratégias poderão ajudá-los.
E, principalmente, que o valor da qualidade de vida do aluno deve ser maior do que o valor dado às notas ou ao boletim.


“Cada pessoa deve ser compreendida como um milagre suficiente 
para não ter que ser comparada com ninguém, 
a não ser consigo mesma.” 
Roberto Crema

Referências Bibliográficas

http://www.youtube.com/watch?v=e-yPySPF5zY
http://educacao.uol.com.br/planos-aula/fundamental/ciencias-nosso-cerebro-e-os-cinco-sentidos.jhtm






quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pais atarefados, filhos solitários

Os filhos precisam dos pais, de seu carinho, de seu amor, de sua palavra que aconselha, repreende e também incentiva.
Uma sociedade onde os pais não têm tempo para acompanhar os filhos, fatalmente é uma sociedade pobre de valores morais.
Filhos são presentes, jamais problemas. Devem ser amados, jamais suportados.
Filhos são professores que nos ensinam valores de incomensurável profundidade na escola chamada vida.
Muitos pais perdem muito tempo na atividade profissional, ou nos bares da vida. Abraçam os amigos, mas não os filhos. Chegam no lar sem disposição para lhes dedicar alguns minutos e ouvir suas novidades.
A missão primordial dos pais é esclarecer, instruir, acompanhar o desenvolvimento, repreender quando necessário, afagar sempre que possível e propiciar caminhos para que seus filhos se tornem pessoas saudáveis, moral e psiquicamente.
Não basta estar presente fisicamente, porém, ausente espiritualmente. O fundamental é dedicar um tempo com qualidade, brincando, conversando, interagindo com o filho e a família.
É justo que se queira progredir materialmente, todavia, que esse progresso não venha em detrimento ao relacionamento familiar, pois este deve vir sempre em primeiro plano.
Os presentes? Ah sim, os presentes, são apenas um agrado a mais, nada além disso. O mais importante é participar e aprender com a criança ou adolescente.
Se tiver que haver escolha, preferível uma mesa simples com todos reunidos, do que farto banquete com prejudiciais divisões.
É com estreitar dos laços de família, em parceria com a escola, que vamos construir a sociedade dos sonhos, onde a fraternidade e o respeito são assíduas.
Pensemos nisso!

Texto Adaptado.

Papel dos pais na educação dos filhos


É inegável a importância do acompanhamento dos pais na vida dos filhos. 
Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostram que crianças que fazem parte de uma família que participa de forma direta do dia a dia escolar dos filhos apresentam desempenho superior em relação às demais.   
 
Pelo menos 20% do desempenho dos alunos é determinado pelo que acontece dentro da escola. 80% são da responsabilidade da família.
Esses 20% que acontecem dentro da escola podem até parecer pouco, mas não é. Imagine 20% de influência positiva a cada ano de escolaridade. Uma trajetória de boas instituições e bons professores, além da possibilidade de acesso e ampliação cultural que o espaço escolar oferece, podem transformar a vida de uma criança, por mais desfavorável que seja o ambiente em que é criada. É o trabalho dos professores e gestores que vai ou não permitir que esses 20% façam a diferença.  

(http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/nigel-brooke-fala-eficacia-escolar-615027.shtml?page=1)

Primeira reunião de pais: 10 passos para se sair bem


     Na disciplina de Práxis Educativa: Orientação Educacional, da professora Alexandra Terrinha, nosso grupo apresentou um trabalho simulando uma reunião de pais. O texto que usamos como referência foi retirado do site da Revista Nova Escola.

 

10 passos para se sair bem na primeira reunião de pais

 

Depois da apresentação da proposta da escola pelo diretor, 

é a sua vez de entrar em cena.

Se você descrever o programa de sua disciplina e a metodologia de forma clara e reservar um tempinho para responder a dúvidas, vai fisgar a família 

e transformá-la em grande aliada.


A primeira reunião entre pais e professores é uma ótima oportunidade para iniciar uma parceria de um ano inteiro em torno do mesmo objetivo: levar crianças e adolescentes a aprender. Essa é a chance para “pescar” os pais. É o momento de despertar na família o interesse em participar da vida escolar dos filhos. Uma reunião bem conduzida, portanto, faz a diferença. O ideal é dividi-la em duas partes: a primeira, mais geral, fica a cargo da direção ou da coordenação; a segunda, em classe, é com o professor. Veja como ter sucesso nessa tarefa.

1. DEFINIR O ROTEIRO COM A DIREÇÃO
Para não perder o foco, vale organizar antecipadamente com a direção um roteiro do que será dito às famílias. Os pais têm direito de saber qual é a linha pedagógica adotada. Como em muitas escolas, a primeira parte da reunião é para todos os pais. Entre os assuntos debatidos, podem ser citados a proibição de celulares ligados em classe e o uso do uniforme. Depois dessa discussão, os pais podem ser encaminhados para grupos diversos, de acordo com a série dos filhos, para a reunião com os professores. Deve-se ressaltar a questão da disciplina e explicar o que a escola espera da garotada.
 
2. PREPARAR E ENVIAR OS CONVITES
O convite, enviado com pelo menos uma semana de antecedência, deve conter:
- o aviso claro da reunião, com dia, local, hora para começar e terminar;
- os temas a serem tratados.
Entre eles devem estar o programa do ano ou pelo menos do primeiro bimestre ou semestre, as normas da escola, o material escolar a ser providenciado (e, se possível, dicas de lugares que tenham preços mais baixos), qual o sistema de avaliação, os horários e a importância das tarefas de casa.
Um lembrete de que não haverá tempo para falar das crianças individualmente e que isso será feito durante todo o ano em reuniões periódicas.

3. CUIDAR DO AMBIENTE
O local do encontro deve ser preparado com cuidado para que todos se sintam esperados e acolhidos. Alguns professores costumam pedir às crianças para fazer desenhos e com eles decoram a sala onde será a reunião. Dar aos pais a oportunidade de identificar o trabalho do filho entre tantos outros é uma forma afetuosa de dar boas-vindas. Nem sempre isso é possível, mas uma faixa simples ou uma saudação na lousa são outras formas simpáticas de acolher os pais. Se a reunião for feita à noite, é bom providenciar água, café e biscoitos para quem vier direto do trabalho.
 
4. GARANTIR A PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS PAIS NA REUNIÃO
Isso é fundamental para o sucesso do encontro entre escola e família. Reserve um tempo para os pais fazerem perguntas e propostas. Questões específicas sobre uma criança, que não sejam do interesse geral, ficam para depois, como informado no convite. Os professores devem demonstrar aos pais que sabem ouvir e entender as suas dúvidas, inseguranças e ansiedades no que se refere aos filhos.
 
5. FAZER UM RESUMO DO PROGRAMA DE SUA DISCIPLINA E DA METODOLOGIA A SER USADA
Todos os professores devem se apresentar aos pais e expor seu programa. Quando a reunião é com os responsáveis por alunos de 5a a 8a série, fica encarregado pela conversa o orientador pedagógico ou um professor escolhido pelos colegas. O ideal é que todos sejam apresentados, inclusive os de aulas específicas, como Inglês, Informática, Educação Física, Artes entre outras. Eles explicam a proposta para a matéria e como pretendem colocá-la em prática. O tempo de cada professor deve ser determinado antes para que todos possam participar.
 
6. FALAR DA PERIODICIDADE DOS ENCONTROS
Se os pais sabem quando terão novas oportunidades de encontrar os professores, é criado um compromisso entre a família e a escola. Deve-se mostrar que a relação será duradoura e produtiva e que haverá um momento para atender os pais que precisam conversar sobre problemas específicos. Atualmente os pais trabalham demais, têm uma vida corrida e tendem a delegar a educação do filho totalmente à escola. É importante, no entanto, mostrar que a aprendizagem só acontece se a escola, o aluno e a família trabalharem juntos.
 
7. PREPARAR A LEITURA DE UM BOM TEXTO LITERÁRIO
Para descontrair os pais e fazer com que se sintam mais à vontade, uma dinâmica pode funcionar bem. Escolha uma que facilite a integração, mas que não demore mais do que 15 minutos. Aplique logo depois da apresentação dos professores, explicando antes o que eles vão fazer e qual o objetivo. Pode-se preparar uma atividade que, num futuro próximo (a aula do dia seguinte, por exemplo), será dada aos alunos. Assim, os pais vivenciam a metodologia utilizada pelo professor.

8. MOSTRAR A ESCOLA
Em uma pequena excursão, leve os pais para conhecer as salas de aula, biblioteca, laboratório, banheiros e quadras. Eles querem a confirmação de que escolheram a escola certa para os filhos. Conhecer o espaço onde a criança ou o adolescente passa tantas horas do dia e perceber que é seguro e adequado ao ensino os deixa satisfeitos.

9. APRESENTAR OS FUNCIONÁRIOS
Todas as pessoas que trabalham na escola devem ser apresentadas aos pais: o pessoal da merenda ou da cantina, quem cuida do pátio na hora do recreio, os funcionários da secretaria, os faxineiros. Além das devidas apresentações, o professor deve explicar o que cada um faz, os horários das merendas, as normas, os cuidados com a higiene. O importante é que os pais saibam que seus filhos estão sendo cuidados e bem tratados por todos. É o que eles esperam da escola que escolheram.

10. ENFATIZAR A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DOS PAIS NAS ATIVIDADES ESCOLARES DOS FILHOS
Uma boa maneira de concluir o encontro é lembrar aos pais o papel deles na aprendizagem dos filhos. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostram que crianças que fazem parte de uma família que participa de forma direta do dia a dia escolar dos filhos apresentam desempenho superior em relação às demais. Essa participação se dá de modo simples: conversar sobre o que acontece na escola, acompanhar o dever de casa e incentivar a leitura, por exemplo. Nada garante que eles sairão completamente confiantes da reunião, mas se você conduzi-la bem, com firmeza e paciência, a ansiedade dará lugar ao espírito de cooperação. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mostra de Saberes de Pedagogia - Encerramento

Nossa Mostra de Saberes superou as expectativas.
Foram dois dias em que, com muito orgulho, apresentamos um pouco do nosso curso. 
Demonstramos também o que é ser Pedagogo.
Ser Pedagogo é mais do que estar em sala de aula.
É entender como se dá a aprendizagem no ser humano e assim, descobrir caminhos que facilitem a aprendizagem das crianças.
É lidar com a diversidade e incluir aqueles alunos que se encontram à margem, sejam os que tenham dificuldades de aprendizagem ou que tenham necessidades especiais. 
Para isso, temos aulas de Braille e também de psicologia (Seminário Integrador). Temos também aulas de Literatura Infantil para conhecer, interagir nas histórias e mostrarmos que elas têm emoção e alma.
Ser Pedagogo é aprender História, Matemática, fazer Estágios Supervisionados para se aprimorar. 
É entender a Língua e Linguagem para não impedir a expressão e criação dos alunos.
Ser Pedagogo é ser cidadão, preocupado em conscientizar as pessoas dos seus direitos e deveres, para que sejamos todos participantes ativos, conscientes e críticos do Processo Social.

Ponto alto desse evento foi a apresentação de street dance,
com o  TOP STYLE CREW.



Garotos, vocês são demais e vamos convidá-los muitas vezes.

Grupo de street dance "Top Style Crew" - Da esquerda para a direita: Fabrício, Marcos, Roger e Bruno

 

Alunas da Pedagogia e Grupo Top Style Crew

Nossa turma REALMENTE gosta de tirar fotos. A vontade é colocar TODAS, mas centenas de foto seria exagero. Então, vejam algumas:

Professora Ana Mol, à esquerda, prestigiando o evento


Ao centro, a diretora acadêmica e coordenadora do curso de Pedagogia, Carla Kirilos
 
Professora Alexandra Terrinha - à esquerda - e alunas do curso de Pedagogia
  
Agradecemos a todos os professores, funcionários alunos 
e visitantes que estiveram conosco nesses dias.
Estamos aprendendo, mudando... e crescendo!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mostra de Saberes do 4º Período de Pedagogia


O 4º Período de Pedagogia apresentou a Mostra de Saberes com o tema “Os Saberes Educacionais na Feira Hippie”, no hall do bloco B da UNIVERSO.
Todas as disciplinas aprendidas nesse período foram contextualizadas pelas alunas que se caracterizaram de hippies.
Professoras, alunos e funcionários da UNIVERSO prestigiaram - e elogiaram - o evento.
Algumas fotos que comprovam o sucesso desse dia.

Mostra de Saberes - Pedagogia 4º Período
 
A professora Alexandra Gomide, da disciplina Análise de Dados, foi a coordenadora da Mostra. O apoio e as dicas que ela nos deu foram fundamentais para toda a organização.

Professora Alexandra Gomide

Agradecemos também às inspiradoras sugestões da professora Ângela Abi-Sáber, de Língua e Linguagem. 

As alunas que confeccionaram uma linda maquete da Feira Hippie na foto com a professora Luciana Gáudio (Seminário Integrador IV).

Lu, Sara e a professora Luciana Gáudio
Maquete da Feira Hippie
 
Outras professoras que marcaram uma querida presença.

Professora Dilma, à esquerda, e alunos da UNIVERSO

Professora Sonia de Assis
Professora Patrícia e alunas da Pedagogia

Agradecemos à professora Juliany Sena, da disciplina "Braille e Pedagogia Diferencial: Cegueira" que enriqueceu nossa Mostra, cedendo vários materiais que chamaram a atenção e curiosidade dos visitantes. A diversidade faz parte da natureza humana e a inclusão nos deixa mais humanos e cumpridores do nosso papel de cidadãos. 

Alunas Francielle e Jane - Tema: Braille

Registros da Mostra:







Ao final, a aluna Samara Ribeiro encantou a todos com lindas canções, fechando com chave de ouro o 1º dia do evento.



Agradecemos a todos pelo carinho e incentivo. Isso aumenta a nossa vontade de mostrar e compartilhar o quanto aprendemos.

Queridas colegas,
Os resultados de tudo o que já apresentamos (seminários, mostra de saberes, teatros etc.) demonstram a importância de se buscar a qualidade em tudo o que fazemos. Demonstram também, como é importante aprender a trabalhar juntas, lidando com diferentes opiniões, mas chegando a um comum.
A criatividade, a alegria e o empenho de todas fizeram desse dia um momento inesquecível.
Participar desse grupo é mesmo uma honra!

Alunas do 4º Período de Pedagogia da Universo
Mostra de Saberes – outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

E por falar em cérebro...

Exercícios podem estimular o cérebro a preservar a memória


Esse sim, é o órgão mais importante a ser exercitado! (Foto: iStock)
               

Ler, manter uma alimentação equilibrada, dormir bem, praticar exercícios físicos e realizar atividades mentais ajudam a preservar o bem-estar do cérebro. É importante que estejamos sempre alertas para perceber os pequenos sinais que indicam que nossa capacidade mental anda se deteriorando, como lapsos de memória, desatenção e baixa produtividade.


De acordo com o neurologista Leandro Teles, quanto mais você exercitar seu cérebro, melhor será o seu desempenho para resolver questões lógicas e problemas do dia a dia.

“São inúmeros os benefícios que os exercícios mentais podem proporcionar para o cérebro e para a saúde como um todo. Eles melhoram a capacidade de atenção, memória, linguagem e raciocínio. Esse tipo de atividade ajuda a prevenir e combater o declínio cognitivo e mesmo proteger contra doenças degenerativas, como o Alzheimer”, explica o neurologista.

Um cérebro sempre ativo é mais confiável e suporta mais sobrecargas eventuais de tarefas, gerando menos lapsos, brancos e erros de julgamentos. Por isso é importante buscar sempre atividades novas, ou mesmo fazer as coisas corriqueiras de modo diferente. A mudança de hábitos, como fazer caminhos diferentes quando for ao trabalho, estimular o paladar, vestir de olhos fechados, inverter a mão do mouse, etc... Isso  se transforma em desafios que estimulam o cérebro a se exercitar, sair da zona de conforto, criar alternativas, desautomatizando o processo mental do cotidiano.

Conheça as sete dicas que vão ajudar o seu cérebro a se manter em forma:

1- Exercite o cérebro
Ao entrar numa sala cheia de gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os. Tente adivinhar quem está ao telefone antes de perguntar quem é, apenas pelo timbre da voz. Antes de dormir, escolha a situação mais importante do dia e reconstrua mentalmente em detalhes; logo ao acordar remonte seu sonho. Ao ouvir uma palavra diferente, pense em outras 5 começando com a mesma letra, escreva uma lista de supermercado e faça toda a compra sem olhar pra ela (conferindo apenas no final),etc... . Enfim, dê trabalho para seu cérebro no dia a dia, use a criatividade, tudo é válido para exercitar os neurônios.

2- Durma bem
A falta de sono prejudica muito a memória. É mais difícil para as pessoas que convivem com esse problema memorizar dados, números e outras coisas. O sono é fundamental para fixação das atividades do dia anterior e prepara o cérebro para as atividades mentais do dia seguinte. Não deixe também de tirar aquela “soneca” depois do almoço, não mais que 30 – 40 minutos, para o cérebro ter um bom rendimento no período da tarde.

3- Jogos da memória
Jogos infantis, como da memória e quebra cabeças, exigem que o cérebro trabalhe a concentração. Compre um desses jogos e cronometre o tempo que você levou para encaixar as peças ou descobri-las. Depois, repita e veja o quanto você progrediu. Outros jogos que ajudam também são xadrez, palavras cruzadas, sudoku, dominó, jogos de perguntas & respostas e mesmo jogos de cartas.  

4- Evite bebidas alcoólicas
O álcool é um dos inimigos mais agressivos do cérebro. “O excesso de álcool leva à lesão direta dos neurônios, causando incoordenação motora e comprometimento intelectual.

5- Faça atividades físicas
O exercício físico regular melhora nosso cérebro por diversos motivos. Melhora nosso sono, melhora sintomas de ansiedade e depressão, promove a liberação de substâncias como endorfinas, serotonina e dopamina, melhorando a atenção, a concentração, a memória e o raciocínio. A atividade física reduz o peso, controla o diabetes e a hipertensão e reduz os níveis de colesterol, agredindo menos o cérebro por doenças dentro dos vasos.

6- Hábitos saudáveis
Mantenha uma alimentação equilibrada, controle o seu peso, faça avaliação médica periódica e evite o tabagismo e outras drogas.  
“A melhor recomendação para manter uma boa memória é cuidar bem da sua saúde. Praticar exercícios, evitar cigarros, bebidas, dormir bem e colocar a cabeça para funcionar... viver a vida, não ficar passivo, busque sempre problemas para que seu cérebro não adormeça lentamente”, orienta o neurologista.

7- Leitura
Não tenha preguiça de ler. A leitura é uma das atividades cerebrais mais completas, pois estimula todo o processo da memória. Vivencie a leitura, remonte a história, visualize os personagens e as cenas. Leia livros, revistas, jornais, e-mails, cartas antigas, etc...  

http://br.mulher.yahoo.com/exerc%C3%ADcios-mem%C3%B3ria.html